A construção histórica da juventude e a ascensão da “juvenilidade”
Resumo
Nesse aniversário de quatro décadas do chamado Maio de 1968, quando jovens estudantes franceses promoveram movimentos de contestação à sociedade de consumo ocidental (com seus equivalentes na então denominada “Cortina de Ferro”), torna-se bastante pertinente refletir sobre essa categoria social tão festejada por amplos segmentos da sociedade, do Estado até corporações empresariais, que classificamos genericamente de Juventude. Podemos, numa reflexão desse tipo, verificar até que ponto ela possui efetivamente componentes libertários ou, ao contrário, traz consigo grilhões implícitos e extremamente sutis para cidadãos de todas as faixas etárias, mas principalmente para os próprios jovens.
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