HOMENAGEM (OU NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS QUE CAÍRAM EM NOSSAS TRINCHEIRAS OU QUE NELAS PERMANECEM)
Resumo
Vítima de um golpe parlamentar e midiático, no dia 31 de agosto de 2016 a Presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher eleita enquanto chefe de Estado no Brasil, foi injustamente destituída de seu cargo. Naquele momento, o Senado se compunha pela bancada mais conservadora desde a Ditadura Militar, na qual se destacava o vínculo profundo de grande parte de seus membros com setores ruralistas, com o poder militar e com o fundamentalismo religioso.
Sob a liderança de Eduardo Cunha, que presidia a Câmara dos Deputados, a presidenta foi criminalizada a partir de um processo sem lastro e que não se fundamenta juridicamente. As ditas “pedaladas fiscais”, que já eram praticadas e autorizadas no campo econômico, no governo Dilma foi lido como “crime de responsabilidade”. A idoneidade de Cunha e a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal na condução do caso são tão questionáveis que, dois meses depois, Cunha foi preso pela Operação Lava Jato.
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