CEM ANOS DE FÚLVIO ABRAMO
Resumo
Conheci pouco o meu avô. Nasci e moro no México, onde o meu pai exilou-se a partir da ditadura. Com o correr do tempo, alimentei pelo meu avô uma admiração que cresceu conforme eu fui descobrindo o quanto são frutíferas as lições da sua filiação política para a nossa prática atual. Originalmente eu tinha escrito para esse ato uma outra fala, mas dois dias atrás, num re-encontro felicíssimo com as minhas tias e primos, descendentes do irmão mais velho do meu avô, a Alcione Abramo entregou pra mim um pacote com cerca de quarenta cartas que o meu avô escreveu aos seus pais e irmãos durante a sua prisão no Presídio Político Maria Zélia e a sua estadia na Bolívia, entre 1935 e 1945.
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