CONTRIBUIÇÕES FRANKFURTIANAS NO QUADRO POLÍTICO BRASILEIRO: RECEPÇÃO, ATUALIDADE, (IM)PERTINÊNCIAS
Resumo
Este artigo busca sistematizar algumas das contribuições de autores da chamada Teorica Crítica da Sociedade para a discussão política atual. O texto organiza-se em torno de quatro eixos: 1) uma visão das articulações entre ideologia, estrutura socioeconômica e aspectos da personalidade/caráter – apontando e justificando, em uma visão interdisciplinar e com a contribuição da Psicologia, a tendência para o fascismo latente nas sociedades contemporâneas; 2) como uma leitura que contrapõe teoria crítica e teoria da ação, constituiu-se fator para uma recepção particular da Teoria Crítica da Sociedade no Brasil, na segunda metade do século XX; 3) apresentação de estudos críticos sobre as mediações tecnológicas da experiência, tendo em vista os aspectos políticos, sociais, culturais e psicológicos afetados pela difusão dos meios de comunicação de massa e/ou digitais; 4) exposição dos movimentos das gerações mais recentes de autores teórico-críticos, com foco em algumas das principais polêmicas que fundamentam os trabalhos de Habermas, Honneth e de feministas como Nancy Fraser, Judith Butler e Seyla Benhabib.
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